Nas próximas Conversas do Caldas e a propósito do Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos falar de Mobilidade e Transição Energética das Cidades, um tema cada vez mais relevante e actual.
  
Esta sessão terá como oradores o Vice-Presidente do ISEP, Roque Brandão, o Professor auxiliar da Universidade do Minho, João Pedro Mendonça, e o Fundador e CEO da UBIRIDER, Paulo Ferreira dos Santos.
 
A moderação ficará a cargo da Diretora Executiva da Smart Waste Portugal, Luísa Magalhães e o encerramento a cargo do Presidente do Partido, Nuno Melo.
 
Gostaríamos de poder contar consigo nesta conferência que se realizará no dia 5 de Junho, domingo, pelas 12h00, no Restaurante Meet Parque, Parque da Cidade, Avenida da Boavista, Topo Nascente, no Porto.

 47 ANOS SOBRE O CERCO DO PALÁCIO DE CRISTAL

 "You as Christian Democrats and we as Conservatives came into politics for the same reason. Like you, we believe that the enlargement of individual freedom must be the first objective of our societies. Like you, we see that freedom threatened everywhere, and often undermined"

- Margaret Thatcher (Citação do discurso proferido no Congresso da CDU, na Alemanha, em 1979

Ser centrista no sentido de ser do CDS é ser conservador, liberal e democrata-cristão. É a combinação harmoniosa destes três pilares que faz com que o CDS seja um partido essencial à democracia portuguesa, conjugando-se, de forma consonante, o humanismo, o apego à tradição e à cultura, o respeito pela liberdade individual. Nenhum outro partido tem esta proposta de valor.

É usual falar-se da democracia cristã como um conceito datado ou enraizado num catolicismo ultrapassado, o que é profundamente errado. As doutrinas e os princípios são valorados em função da conjuntura, isto é, destinam-se a ser aplicados e interpretados em certo momento histórico e em circunstâncias concretas. Se é verdade que a democracia cristã assentou inicialmente num movimento reformista promovido pela Igreja, é hoje, tendencialmente, uma corrente que se opõe a utopias revolucionárias ou à desconstrução da sociedade ocidental. Antes defende a conciliação, o entendimento e, sobretudo, a moderação. Privilegia tradição, a obediência à autoridade (sem autoritarismo), as relações de família e de vizinhança, o papel das comunidades intermédias ou simbióticas, a racionalidade dogmática e a desconfiança na capacidade de o Estado construir uma sociedade perfeita. Reconhece diferenças sociais e o direito a elas, com respeito pela liberdade individual, procurando atenuar as diferenças, não na defesa do igualitarismo, mas ao invés assentando em políticas de desenvolvimento e de progresso, do mérito e do esforço, rejeitando o totalitarismo e tudo o que ponha em causa a dignidade humana.

A pessoa e a liberdade individual estão no centro, reservando-se ao Estado um papel subsidiário, corrigindo desequilíbrios ou excessos gerados pela liberdade individual, pela iniciativa privada e pelo livre mercado. É indiscutível que foi graças à liberdade económica que assistimos ao desenvolvimento dos países ocidentais e, por essa via, à generalização do acesso aos cuidados de saúde, à educação e à proteção social, a criação de riqueza e a distribuição de rendimentos. Porém, recusa-se a economia como subordinante do ético e do político, defendendo-se que o liberalismo económico é um meio e não um fim. E também a ideia de que cada ser humano é único e irrepetível e deve ter a liberdade de se auto-determinar e de buscar o seu projecto de felicidade, não cabendo ao Estado interferir nas escolhas de cada um nem imiscuir-se na vida das pessoas.  

O CDS é um partido de direita moderna e moderada que dá guarida a todos estes valores, numa perspectiva actualista, e é por isso que hoje, no dia em que se assinalam os 47 anos do Cerco do Palácio de Cristal, reafirmo sem hesitações que o meu partido é o CDS.

- Isabel Menéres Campos

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